Brasileiristas

O BRICS será bom para o Brasil?

(Conteúdo produzido com o auxílio do ChatGPT)

17/06/2024

  • Como se formou o Brics

O BRICS é um grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Sua criação e evolução ocorreram em várias etapas:

1. Origem do Acrônimo (2001): O termo "BRIC" foi cunhado pelo economista Jim O'Neill, do Goldman Sachs, em 2001, em um relatório que destacava o potencial econômico de Brasil, Rússia, Índia e China como potências emergentes que poderiam superar as principais economias do mundo desenvolvidas no futuro.

2. Primeira Reunião (2006): Em 2006, os ministros das Relações Exteriores dos quatro países (Brasil, Rússia, Índia e China) se reuniram em Nova York, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas. Este encontro marcou o início do diálogo e da cooperação formal entre os países BRIC.

3. Primeira Cúpula (2009): A primeira cúpula oficial do BRIC ocorreu em Ecaterimburgo, Rússia, em 2009. Nesta reunião, os líderes discutiram a necessidade de uma ordem mundial mais justa, representativa e democrática, com ênfase no fortalecimento da cooperação econômica e política entre os membros.

4. Adesão da África do Sul (2010): Em 2010, a África do Sul foi convidada a se juntar ao grupo, que passou a ser chamado de BRICS. A entrada da África do Sul ampliou a representatividade geográfica do grupo, incluindo um país do continente africano.

5. Desenvolvimento Contínuo: Desde então, os BRICS têm realizado cúpulas anuais e implementado diversas iniciativas de cooperação em áreas como economia, política, ciência e tecnologia, e cultura. Em 2014, foi criado o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) e o Arranjo Contingente de Reservas (CRA) para promover o desenvolvimento sustentável e a estabilidade financeira entre os membros.

O BRICS é visto como uma plataforma importante para a cooperação entre as economias emergentes e desempenha um papel significativo na promoção de uma ordem mundial multipolar.

  • Quais os objetivos dos países integrantes do BRICS?

Os países integrantes do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) têm vários objetivos comuns que os motivaram a formar e a manter este grupo de cooperação. Entre esses objetivos, destacam-se:

1. Fortalecimento da Cooperação Econômica: Promover o comércio e investimentos mútuos entre os países membros, reduzindo a dependência de economias desenvolvidas.

2. Reforma das Instituições Financeiras Internacionais: Trabalhar para uma maior representação e voz nos organismos financeiros globais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, que são tradicionalmente dominados por países desenvolvidos.

3. Desenvolvimento Sustentável: Colaborar em questões de desenvolvimento sustentável, incluindo a promoção de práticas econômicas que sejam ambientalmente responsáveis e socialmente inclusivas.

4. Diversificação de Mercados: Aumentar as exportações e importações entre os países membros, buscando diversificar mercados e reduzir barreiras comerciais.

5. Inovação e Tecnologia: Fomentar a cooperação em ciência, tecnologia e inovação, compartilhando conhecimentos e experiências para impulsionar o desenvolvimento tecnológico.

6. Segurança e Estabilidade Global: Trabalhar em conjunto em questões de segurança global, buscando contribuir para a paz e estabilidade mundial.

7. Crescimento Inclusivo: Promover o crescimento econômico que beneficie amplamente suas populações, reduzindo a pobreza e melhorando a qualidade de vida.

8. Fortalecimento da Influência Global: Utilizar o BRICS como uma plataforma para aumentar sua influência nas decisões políticas e econômicas globais.

Esses objetivos refletem a intenção dos países membros de construir uma ordem mundial mais equilibrada e justa, onde suas vozes e interesses sejam mais representados e respeitados.

  • O Brics é uma ameaça a outros blocos econômicos?

O BRICS não é necessariamente uma ameaça direta a outros blocos econômicos, mas sua crescente influência e cooperação econômica têm implicações significativas no cenário global. Aqui estão alguns pontos a considerar sobre o impacto do BRICS em outros blocos econômicos:

1. Diversificação Econômica: O BRICS promove a diversificação das relações econômicas globais, oferecendo alternativas aos países que dependem fortemente de blocos econômicos tradicionais como a União Europeia (UE) e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Isso pode levar a uma redistribuição de influência econômica global.

2. Reforma das Instituições Internacionais: O BRICS tem defendido reformas em instituições financeiras internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, para refletir melhor a crescente importância das economias emergentes. Isso pode desafiar a estrutura de governança atual dominada por países desenvolvidos.

3. Criação de Instituições Alternativas: A criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) e do Arranjo Contingente de Reservas (CRA) pelo BRICS oferece alternativas ao financiamento e à estabilização financeira fora das instituições tradicionais dominadas pelo Ocidente. Isso pode reduzir a dependência de países em desenvolvimento de instituições como o FMI e o Banco Mundial.

4. Comércio e Investimento: O aumento do comércio e do investimento entre os países do BRICS pode deslocar parcialmente os fluxos comerciais que antes eram dominados por economias desenvolvidas. Isso pode incentivar outras economias a buscar novas parcerias e a diversificar suas relações comerciais.

5. Influência Geopolítica: A cooperação política e econômica mais estreita entre os membros do BRICS pode fortalecer sua influência coletiva em questões globais, como mudanças climáticas, segurança internacional e governança da internet. Isso pode levar a uma ordem mundial mais multipolar, desafiando a hegemonia de blocos econômicos tradicionais liderados por países desenvolvidos.

Embora o BRICS possa representar um desafio para a influência dos blocos econômicos tradicionais, também pode ser visto como uma oportunidade para promover uma maior inclusão e representação no sistema econômico global. A competição e a cooperação entre diferentes blocos econômicos podem levar a um sistema internacional mais equilibrado e resiliente.

  • E quanto a renúncia ao dólar como moeda padrão de transações internacionais?

A renúncia ao dólar como moeda padrão de transações internacionais é um tema complexo e tem sido discutido intensamente dentro do contexto do BRICS. Os membros do BRICS têm expressado, em várias ocasiões, o desejo de reduzir a dependência do dólar americano nas suas transações comerciais e financeiras internacionais. Aqui estão alguns pontos-chave sobre essa questão:

1. Diversificação de Moedas: Os países do BRICS têm buscado diversificar suas reservas internacionais e realizar transações bilaterais em suas próprias moedas. Isso visa diminuir a vulnerabilidade a flutuações no valor do dólar e a políticas monetárias dos Estados Unidos. Por exemplo, a China e a Rússia têm aumentado o uso do yuan e do rublo em seu comércio bilateral.

2. Novo Banco de Desenvolvimento (NBD): O NBD, criado pelo BRICS, está explorando a possibilidade de realizar operações em moedas locais dos países membros, em vez de depender exclusivamente do dólar. Isso pode promover a utilização de moedas nacionais em projetos financiados pelo banco.

3. Acordos de Swap de Moedas: Os países do BRICS têm estabelecido acordos de swap de moedas para facilitar o comércio e o investimento sem a necessidade de converter para dólares. Esses acordos permitem que os países troquem diretamente suas moedas, aumentando a liquidez e a confiança no uso de moedas locais.

4. Desafios e Limitações: Apesar das iniciativas para reduzir a dependência do dólar, há vários desafios. O dólar ainda é a moeda dominante nas reservas internacionais, nas transações comerciais globais e nos mercados financeiros devido à confiança, estabilidade e liquidez que oferece. A transição para um sistema multimoeda requer a criação de infraestruturas financeiras robustas, confiança nas moedas alternativas e a cooperação internacional.

5. Impacto Geopolítico: A redução da dependência do dólar pode ter implicações geopolíticas significativas. Pode diminuir a capacidade dos Estados Unidos de usar sanções econômicas como ferramenta de política externa. Além disso, uma mudança para um sistema multimoeda pode redistribuir o poder econômico global.

Em resumo, embora os membros do BRICS estejam trabalhando para reduzir a dependência do dólar em suas transações internacionais, a transição completa para um sistema financeiro menos centrado no dólar é um processo complexo e gradual. A efetiva renúncia ao dólar como moeda padrão dependerá de diversos fatores, incluindo a estabilidade e a confiança nas moedas alternativas, a cooperação entre os países e as dinâmicas geopolíticas globais.

https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/06/10/com-ira-e-novos-membros-brics-trabalha-para-substituir-dolar-em-comercio.htm#:~:text=A%20primeira%20reunião%20do%20Brics,sem%20o%20uso%20do%20dólar.

  • Como funcionaria o comércio sem referência ao dólar? Como a cotação das moedas seriam definidas?

O comércio sem referência ao dólar envolveria o uso de outras moedas ou mecanismos para realizar transações comerciais entre países. Esse processo pode ser facilitado por meio de várias abordagens, cada uma com suas próprias implicações e métodos de definição de cotações das moedas:

1. Acordos Bilaterais de Moeda Local: Países podem estabelecer acordos bilaterais para usar suas moedas locais nas transações comerciais. Por exemplo, Brasil e China poderiam acordar que transações comerciais entre eles sejam realizadas em reais e yuans, sem a necessidade de converter para dólares. A cotação entre as moedas seria estabelecida com base nas taxas de câmbio negociadas entre os bancos centrais dos respectivos países.

2. Cestas de Moedas: Em vez de usar o dólar como referência, os países podem adotar uma cesta de moedas composta por várias moedas principais (por exemplo, euro, yuan, iene, rublo, real). A cotação das moedas locais seria definida com base em uma média ponderada das moedas na cesta.

3. Moeda Digital ou Criptomoeda: Os países podem adotar uma moeda digital ou uma criptomoeda específica para o comércio internacional. Essa moeda digital pode ser emitida por um consórcio de países ou por uma entidade internacional. A cotação seria baseada na oferta e demanda dessa moeda digital no mercado.

4. Banco de Compensações: Estabelecimento de um banco de compensações internacional onde as transações são liquidadas usando uma unidade de conta acordada (como os Direitos Especiais de Saque - SDRs - do FMI). Os SDRs são baseados em uma cesta de moedas internacionais, e sua cotação é determinada pelo FMI.

5. Ouro ou Ativos Tangíveis: Algumas propostas sugerem o retorno ao padrão ouro ou o uso de outros ativos tangíveis como referência para o comércio internacional. A cotação das moedas seria então baseada na quantidade de ouro ou no valor dos ativos que cada moeda representa.

Desafios e Considerações

- Volatilidade das Moedas: Sem uma referência comum como o dólar, a volatilidade das moedas pode aumentar, tornando necessário o desenvolvimento de mecanismos de hedging e gestão de risco.

- Infraestrutura Financeira: Implementar novos sistemas de pagamentos e compensações requer investimentos em infraestrutura financeira e acordos institucionais.

- Aceitação Internacional: Para que qualquer novo sistema seja bem-sucedido, ele precisa ser amplamente aceito pelos países e pelas instituições financeiras globais.

Exemplo de Implementação: BRICS

Os países do BRICS poderiam, por exemplo, criar um banco central do BRICS que emite uma moeda digital para comércio interno. Essa moeda poderia ser utilizada para transações entre os membros, com cotações estabelecidas com base em uma cesta das moedas dos países membros (real, rublo, rupia, yuan e rand).

Em resumo, o comércio sem referência ao dólar pode ser viável, mas requer a criação de novos mecanismos financeiros e acordos multilaterais para garantir a estabilidade e a aceitação internacional das novas práticas e moedas utilizadas.

  • A entrada de membros problematicos no Brics pode criar constrangimentos diplomáticas?

A entrada de membros problemáticos no BRICS pode, de fato, criar constrangimentos diplomáticos e complicar a dinâmica interna do grupo. Aqui estão algumas das possíveis repercussões:

1. Divergências Políticas e Econômicas: Membros problemáticos podem trazer divergências significativas em questões políticas e econômicas, dificultando a tomada de decisões consensuais. Isso pode enfraquecer a eficácia do BRICS em alcançar seus objetivos comuns.

2. Reputação e Credibilidade: A inclusão de países com históricos de instabilidade política, violações de direitos humanos ou corrupção pode prejudicar a reputação e a credibilidade do BRICS no cenário internacional. Isso pode afetar a percepção global sobre a seriedade e a eficácia do bloco.

3. Riscos Econômicos: Membros com economias frágeis ou em crise podem trazer riscos econômicos adicionais ao bloco. Problemas financeiros em um país membro podem exigir apoio dos outros membros, criando tensões sobre a distribuição de recursos e responsabilidades.

4. Cooperação Interna: Conflitos internos entre os membros, decorrentes de diferentes interesses nacionais ou rivalidades regionais, podem dificultar a cooperação em projetos conjuntos. Isso pode minar a coesão e a unidade do grupo.

5. Impacto Geopolítico: A inclusão de países com posições geopolíticas controversas pode complicar as relações do BRICS com outras grandes potências e blocos econômicos. Isso pode levar a uma maior pressão externa e a desafios diplomáticos.

6. Compromisso com Normas e Valores: A entrada de membros problemáticos pode levantar questões sobre o compromisso do BRICS com certas normas e valores, como a governança democrática, a transparência e o respeito aos direitos humanos. Isso pode gerar críticas e questionamentos sobre os princípios subjacentes ao bloco.

Para mitigar esses potenciais constrangimentos, o BRICS pode adotar critérios claros e rigorosos para a adesão de novos membros, garantindo que os candidatos cumpram certos padrões econômicos, políticos e sociais. Além disso, um processo de avaliação contínua do comportamento dos membros pode ajudar a manter a integridade e a eficácia do grupo.

https://oantagonista.com.br/mundo/egito-etiopia-ira-arabia-saudita-e-emirados-arabes-entram-para-o-brics/

  • O que se pode esperar no futuro com o BRICS maior e mais fortalecido?

Um BRICS maior e mais fortalecido pode ter várias implicações significativas no cenário global, tanto em termos econômicos quanto geopolíticos. Aqui estão algumas possíveis expectativas:

1. Aumento da Influência Global: Um BRICS expandido e mais coeso pode exercer uma influência maior nas instituições internacionais, como a ONU, o FMI e o Banco Mundial, pressionando por reformas que reflitam melhor os interesses dos países em desenvolvimento e emergentes.

2. Alternativa ao Sistema Financeiro Atual: Com o fortalecimento do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) e do Arranjo Contingente de Reservas (CRA), o BRICS pode oferecer alternativas viáveis às instituições financeiras dominadas pelo Ocidente. Isso pode incluir o financiamento de grandes projetos de infraestrutura, desenvolvimento sustentável e resposta a crises financeiras.

3. Diversificação de Moedas: Um BRICS mais robusto pode acelerar a redução da dependência do dólar americano, promovendo o uso de moedas locais nas transações internacionais entre seus membros. Isso pode resultar em um sistema financeiro global mais multipolar e resiliente.

4. Aumento do Comércio e Investimento Intra-BRICS: A ampliação do BRICS pode intensificar o comércio e o investimento entre os países membros, promovendo o crescimento econômico regional e criando novas oportunidades de negócios. A cooperação em áreas como tecnologia, energia, agricultura e manufatura pode ser fortalecida.

5. Colaboração em Inovação e Tecnologia: Os países do BRICS podem intensificar a cooperação em inovação e tecnologia, compartilhando conhecimento e recursos para desenvolver setores estratégicos como inteligência artificial, energias renováveis, biotecnologia e infraestrutura digital.

6. Desafios de Coesão Interna: Com a expansão, o BRICS pode enfrentar desafios na manutenção da coesão e do consenso entre um grupo maior e mais diversificado de países. Diferentes interesses nacionais e prioridades econômicas podem dificultar a formulação de políticas comuns.

7. Impacto Geopolítico: Um BRICS fortalecido pode contribuir para uma ordem mundial mais multipolar, equilibrando a influência das grandes potências tradicionais, como os Estados Unidos e a União Europeia. Isso pode levar a uma redistribuição de poder e a novas alianças geopolíticas.

8. Estabilidade Regional e Global: A cooperação entre os membros do BRICS em questões de segurança, estabilidade regional e governança global pode ser intensificada, contribuindo para a resolução de conflitos e para a promoção da paz e da estabilidade em diversas regiões do mundo.

Em resumo, um BRICS maior e mais fortalecido pode se tornar uma força significativa na promoção de uma ordem mundial mais equitativa e representativa, ao mesmo tempo em que enfrenta desafios internos de coesão e coordenação. A capacidade do grupo de navegar esses desafios e de concretizar seu potencial dependerá de sua habilidade de construir consenso e de implementar iniciativas eficazes e inclusivas.