Brasileiristas
Eleições 2024: o que pretende Guilherme Boulos?
Data da sala: 28/08/24
Motivação:
A importância de São Paulo no contexto nacional.
A semana de entrevistas com candidatos à Prefeitura de São Paulo na GloboNews.
Ressalva: O conteúdo ora apresentado refere-se a pesquisas sobre materiais que estão disponíveis nas redes sociais, em sites de jornalismo (fontes citadas) ou foram obtidas a partir de interações junto ao ChatGPT. Além disso o material pode conter OPINIÕES do gestor de conteúdo do site, assim como opiniões sobre os candidatos podes ser ditas nas salas de debate, sob responsabilidade exclusiva de quem as proferir.
Abaixo o link para o site do TSE onde estão disponíveis as informações de TODOS os candidatos para as eleições 2024, bem como as informações referentes aos candidatos das eleições anteriores.
https://divulgacandcontas.tse.jus.br/divulga/#/home
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Postagens de interesse:
Formação de jovens:
https://x.com/guilhermeboulos/status/1828260464415121518?s=46&t=RW1MMu0wjIMEbvisk_7ZMA
Críticas sobre dobrar a GCM:
https://x.com/c90lf/status/1826574632310153542?s=46&t=RW1MMu0wjIMEbvisk_7ZMA
Mulher de Boulos compra ap no Minha Casa Minha Vida e nunca morou nele
https://x.com/uolnoticias/status/1826641730294481348?s=46&t=RW1MMu0wjIMEbvisk_7ZMA
MTST
https://x.com/marialuiza7079/status/1828488207081607490?s=46&t=RW1MMu0wjIMEbvisk_7ZMA
Boulos discursando com um grupo do MTST sobre ocupar imóveis vazios e tomar espaços no poder público.
https://x.com/dansfelix/status/1827340518637879541?s=46&t=RW1MMu0wjIMEbvisk_7ZMA
(conteúdo produzido com o auxílio do ChatGPT)
Guilherme Boulos é um dos líderes mais proeminentes da esquerda brasileira, conhecido principalmente por sua atuação no campo dos direitos à moradia e sua militância política. Nascido em 19 de junho de 1982, em São Paulo, Boulos cresceu em uma família de classe média, filho de um professor universitário e de uma psicóloga. Desde cedo, desenvolveu uma consciência social influenciada por suas vivências e por leituras críticas da sociedade.
Formação e Início do Ativismo:
Boulos formou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) e posteriormente em Psicanálise. Sua entrada no ativismo ocorreu em 2002, aos 20 anos, quando se juntou ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), uma das maiores organizações sociais do Brasil, que luta por moradia digna para as pessoas sem-teto e por reforma urbana. Ele rapidamente se tornou uma das principais lideranças do movimento, conhecido por organizar ocupações urbanas como forma de pressionar o governo por políticas habitacionais mais justas.
MTST e Relevância Nacional:
Sob sua liderança, o MTST cresceu significativamente e ampliou sua influência, passando a atuar em diversas cidades brasileiras. Boulos e o movimento têm protagonizado ocupações de terrenos urbanos subutilizados, buscando chamar a atenção para a crise habitacional no Brasil. Ele defende que a especulação imobiliária e a concentração de terras são responsáveis por grande parte das desigualdades urbanas.
Carreira Política:
Em 2018, Guilherme Boulos decidiu entrar na política institucional, lançando sua candidatura à presidência da República pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Sua candidatura, embora não vitoriosa, foi significativa por levar para o debate público pautas importantes da esquerda, como a reforma urbana, a defesa dos direitos sociais e a crítica ao neoliberalismo. Boulos utilizou sua plataforma para discutir questões como desigualdade, justiça social e a importância dos movimentos sociais.
Em 2020, Boulos concorreu à prefeitura de São Paulo e obteve um resultado expressivo, chegando ao segundo turno contra Bruno Covas. Sua campanha foi marcada por uma forte presença nas redes sociais, participação em debates e propostas voltadas para o combate à desigualdade social na maior cidade do Brasil. Apesar de não vencer, sua performance consolidou sua posição como uma das principais lideranças da esquerda no país.
Ideologia e Propostas:
Boulos defende uma agenda política progressista, que inclui a democratização do acesso à moradia, maior investimento em saúde e educação públicas, reforma tributária progressiva, defesa dos direitos humanos, e combate à desigualdade social e racial. Ele também é um crítico ferrenho das políticas neoliberais que, segundo ele, ampliam as desigualdades e reduzem os direitos dos trabalhadores.
Publicações e Atividades:
Além de sua atuação política e ativista, Guilherme Boulos é autor de diversos livros e artigos, onde discute temas relacionados à política, movimentos sociais e as condições sociais no Brasil. Ele também é colunista em importantes veículos de comunicação e frequentemente participa de debates e palestras, tanto no Brasil quanto internacionalmente.
Candidatura em 2024:
Para as eleições municipais de 2024, Boulos já anunciou sua candidatura à prefeitura de São Paulo, prometendo intensificar a luta por políticas públicas inclusivas, com foco na redução das desigualdades e na ampliação dos direitos sociais. Sua campanha deve continuar a mobilizar uma base jovem e ativista, refletindo sua trajetória no movimento social e seu compromisso com uma agenda de mudanças estruturais.
Guilherme Boulos, portanto, é uma figura central na política brasileira contemporânea, articulando demandas populares e tentando traduzir o ativismo em conquistas no campo institucional.
Sobre acesso democrático à moradia:
Guilherme Boulos defende a democratização do acesso à moradia como uma das principais bandeiras de sua atuação política e social. Ele entende a moradia não apenas como um direito básico, mas como um elemento fundamental para a dignidade e cidadania das pessoas. Suas propostas nessa área se concentram em algumas estratégias principais:
1. Combate à Especulação Imobiliária:
- Boulos propõe a implementação de políticas que combatam a especulação imobiliária, que ele vê como um dos principais fatores que dificultam o acesso à moradia nas grandes cidades. Ele defende a criação de mecanismos que incentivem o uso social de imóveis urbanos, como a taxação de imóveis vazios e a aplicação do IPTU progressivo (Imposto Predial e Territorial Urbano).
2. Produção de Habitação Popular:
- Uma de suas principais propostas é a ampliação da produção de habitação popular. Boulos defende que o Estado deve ser o principal responsável por garantir moradia para a população de baixa renda, por meio de investimentos diretos em programas habitacionais e pela criação de projetos de habitação social em áreas urbanas bem localizadas.
3. Regularização Fundiária:
- Boulos também é a favor da regularização fundiária de ocupações urbanas, garantindo a segurança jurídica e os direitos dos moradores de áreas que já estão ocupadas, mas que não possuem a posse formal da terra. Ele argumenta que isso ajudaria a integrar milhões de pessoas que vivem em assentamentos informais ao tecido urbano formal, melhorando suas condições de vida.
4. Participação Popular:
- A democratização do acesso à moradia, segundo Boulos, passa também pela participação ativa das comunidades na elaboração e gestão das políticas habitacionais. Ele defende a criação de conselhos populares e outras formas de participação direta na tomada de decisões sobre o uso do solo e o planejamento urbano.
5. Parcerias com Movimentos Sociais:
- Boulos acredita na importância de parcerias entre o poder público e os movimentos sociais, como o próprio MTST, para a construção de moradias e a formulação de políticas habitacionais. Ele argumenta que os movimentos sociais têm um papel crucial na organização e mobilização das comunidades para reivindicar seus direitos.
Essas propostas refletem sua visão de que a moradia deve ser tratada como um direito universal, acessível a todos, e não como um privilégio de poucos, combatendo as desigualdades estruturais que dificultam o acesso à terra e à moradia digna no Brasil.
Fonte:
Candidato à reeleição, prefeito de SP define nome de sua coligação | Metrópoles](https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/prefeito-sp-nome-coligacao)
Criticismo:
As principais críticas a Guilherme Boulos vêm de diversos setores, tanto da direita quanto de setores mais moderados da esquerda. Aqui estão algumas das críticas mais frequentes:
1. Radicalismo e Confronto:
- Posição Ideológica: Boulos é frequentemente criticado por ser considerado radical em suas posições políticas. Seus críticos argumentam que suas propostas, como a expropriação de imóveis ociosos e a taxação mais alta sobre grandes fortunas, são inviáveis ou extremas.
- Confronto Social: Sua liderança no Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) envolve táticas de ocupação de terrenos e imóveis, o que é visto por alguns como uma forma de confronto direto com proprietários e investidores. O uso dessas táticas é considerado por seus opositores como uma incitação à desordem e ao desrespeito à propriedade privada.
2. Falta de Experiência Administrativa:
- Inexperiência em Gestão Pública: Boulos é criticado por sua falta de experiência administrativa, especialmente em comparação com outros candidatos que já ocuparam cargos executivos. Seus adversários políticos argumentam que ele não possui o conhecimento necessário para gerir uma cidade complexa como São Paulo, dado que nunca ocupou um cargo público de grande relevância.
3. Rejeição no Setor Empresarial:
- Relação com o Mercado: Boulos enfrenta resistência significativa do setor empresarial, que teme que suas políticas possam afetar negativamente o ambiente de negócios. Propostas como a maior regulamentação do mercado imobiliário e a expansão de direitos trabalhistas são vistas com preocupação por empresários, que temem aumento de custos e intervenção estatal excessiva.
4. Conflitos Internos na Esquerda:
- Divisões na Esquerda: Dentro da própria esquerda, Boulos é criticado por setores que consideram suas táticas e discursos polarizadores, que poderiam alienar possíveis aliados. Alguns críticos dentro da esquerda preferem abordagens mais conciliatórias e menos confrontacionais, temendo que a postura de Boulos possa dificultar a construção de alianças políticas amplas.
5. Viabilidade das Propostas:
- Propostas Consideradas Irrealistas: Críticos argumentam que muitas das propostas de Boulos, como a construção massiva de moradias populares e a ampliação de serviços públicos sem aumento de impostos para a classe média, não são financeiramente viáveis ou carecem de um plano detalhado de execução.
Essas críticas refletem tanto preocupações com a viabilidade de suas propostas quanto com sua capacidade de governar de maneira eficaz em um ambiente político e econômico complexo.
Fonte: Candidato à reeleição, prefeito de SP define nome de sua coligação | Metrópoles
(https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/prefeito-sp-nome-coligacao).
Boulos concorre à prefeitura pela coligação “Amor por São Paulo”, esta coligação envolve os partidos PSOL, PT, PDT, Rede, PCdoB, PV e PMB.